domingo, 5 de outubro de 2008

Maria Helena Coimbra


Não é o curriculum de Maria Helena Coimbra que quero evocar, mas a pessoa pelos breves mas intensos momentos em que com ela convivi. Dela recordo dois traços singulares: a afabilidade pessoal e a vivacidade intelectual.
E como o meu reconhecimento de Maria Helena Coimbra teve, na origem, o "Colóquio sobre a Cerâmica Portuguesa Moderna", realizado em 22, 23 e 24 de Fevereiro de 1996, no Museu de José Malhoa, é a imagem da sua participação nesse encontro que quero fixar. Faz justiça, creio, à sua personalidade cativante, num momento em que apresentava uma comunicação sobre oleiros e olarias caldenses que conhecera na sua juventude. O autor da fotografia é Jorge Ribeiro, marido de Maria Helena.

4 comentários:

Unknown disse...

Da Maria Helena guardo aquele ar de menina, sorriso gaito, um andar meio dançante.
Guardo também as palavras amigas e orientação, naquele que foi o meu primeiro "trabalho", no Museu de Arte Popular, no ano em qu não houve nem serviço cívico, nem ano propedêutico. Já nem me lembro como é que lá fui parar, mas recordo com regularidade a fichas de inventário que preenchi (cestaria de vindimas) e o aapoio conhecedor e bem disposto da Maria Helena.
Cruzei-me com ela várias vezes pela vida fora. Soube da notícia da sua morte na Figueira da Foz terra onde nasceu.
Fica aqui um beijo amigo e reconhecido.

Margarida Araújo disse...

João

não sei como entrei com o 2ºano, coisas das visitas das minhas filhas ou de elas próprias a trocarem-me as voltas. O anterior comentário é mesmo meu.

Anónimo disse...

A Nena era como uma bica de água num deserto, por onde passava era uma alegria espontânea, e quem permanecia com ela absorvia o que ela dizia com uma sede de prazer, porque a Nena era assim, amiga, franca, inteligente...Acho que nunca houve uma pergunta que lhe fizesse, que ela não respondesse com a sua sabedoria e simplicidade.
A Nena partiu ficou um vazio enorme
mas m/ querida Nena estás sempre no m/ coração. E, sei...que onde estás deve ser um sítio tão lindo! e que jamais nos deixarás...Nena até sempre, tua cunhada que sempre
te admirou Lola.

maria do rosário disse...

Por mero acaso soubemos da notícia e depois de mt procurar li o seu blog e foi com grande tristeza e pesar que tomei conhecimento concreto da morte da "Leninha Coimbra". Tive o privilégio de a conhecer tinha eu dez anos, aquando os meus pais pertenciam ao grupo de Catecomenato da Paróquia da Ajuda. Minha mãe encontra-se gravemente doente e assistiu à entrevista do Dr Jorge no programa d Júlia Pinheiro, onde ficou mt sensibilizada. Sou a filha do Fernando e da São, a Rosarinho, e gostaria mt se fosse possível entrar em contacto com o Dr Jorge para puder proporcionar um encontro com eles que neste momento estão a viver comigo. O meu mail é mrosfonseca@gmail.com