quarta-feira, 30 de março de 2011

À janela de Edgar Degas

Edgar Degas, At the Milliners. 1882.

1 comentário:

Cláudia - Brasil disse...

Poeta de Adega

Poesia, leve minh’alma
Desate fios a fiar
Da luz serena e calma
Estenda-se ao limiar

Sois monções, sóis de ternura
Que alimentam, sensível saber
Evocadas em tantas branduras
Emoções, cabedais deste crer

Criastes anjos ao vosso sinal
Que habitam visões à inspirar
Mate esta sede do fanal
Desta vida que pode cessar

Desejos aos ensaios de amor
Poetam nas janelas sem vaidade
Mistérios do vosso esplendor
Esperança, divina saudade!